É a arte da forma, do sentido das coisas e a sua funcionalidade, num pressuposto de integração com o existente sem o descaracterizar.
Quando intervimos no meio urbano, devemos fazê-lo com firmeza, decisão e sentido de inovação, de forma a que surja uma referência á época e um estilo, estilo este muito nosso, próprio de um percurso de investigação e da nossa forma de sentir as coisas.
Num projecto com esta dimensão, senti a responsabilidade do desafio, tão importante para o futuro urbano da cidade, que é nossa, com os seus defeitos e virtudes inerentes a um elemento vivo e dinâmico em crescimento.
A resposta surgiu no volume que agora podemos observar, volume este em pequeno diálogo com o espaço que o envolve, rua a rua, ponto a ponto como numa conversa suave e amena, mas afirmativa.
Como qualquer ser vivo, este edifício contém alma que se manifesta na sua expressão de olhar para o que o rodeia, sem medos mas com determinação. Justificando a função que lhe foi atribuída na sua concepção arquitectónica.
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