Parque de Lazer de Meixomil

Parque de Lazer da Freguesia de Meixomil

O primeiro a ser inaugurado foi o Parque de Lazer de Meixomil, o primeiro do concelho. Com uma área de perto de 32.000 m2, tem reservado cerca de 12 mil para a sede da Junta de Freguesia e auditório, a construir futuramente.
O projecto conjunto dos arquitectos Luís Aresta (parque verde) e Paulo Bettencourt (sede da Junta de Freguesia) enquadra-se nas margens do Rio Eiriz e integra um espaço para desporto livre, um anfiteatro para 120 pessoas, parque infantil, mata, lago, parque de merendas instalado numa pequena ilha, esplanada e bar e espaço para estacionamento de mais de 200 viaturas.
Sendo Meixomil a freguesia do concelho que mais cresceu em termos populacionais (dados do último censo) prevê-se que este espaço verde consiga cativar e fixar ainda mais pessoas.
A criação deste Parque Verde ou Parque de Lazer pretende estimular a sua utilização pelas pessoas ao longo de todo o ano e não apenas no Verão, daí que todo o projecto se encontre organizado em função desta exigência, criando zonas de lazer que sirvam os visitantes de Janeiro a Dezembro, acautelando os efeitos das inundações que em algumas épocas do ano se fazem sentir. Por este motivo as diferentes zonas estão estruturadas por uma rede de percursos hierarquizada. No essencial estão definidas 3 zonas: uma plataforma superior constituída pelo arruamento/estacionamento com bar e esplanada. Esta plataforma estabelece ligação entre os diferentes pontos de acesso ao parque, ou seja, faz a distribuição dos utilizadores. Uma segunda zona, de lazer activo, dotada de anfiteatro, parque infantil, espaço para jogos tradicionais e zona de desporto livre. Nesta zona predomina o prado enquanto suporte para diferentes actividades. Finalmente, uma terceira zona que confina com a linha de água. Trata-se de um espaço característico de mata, densamente arborizada, destinada ao lazer passivo, contempla um parque de merendas instalado numa pequena “ilha”.
Esta “ilha” enriquece o espaço com o elemento água e para este efeito foi criado um pequeno plano de água a partir do Rio Eiriz, “sempre em respeito pelas cotas actuais do rio”, não implicando também qualquer retenção de caudais, a água prossegue o seu curso actual e “a parte utilizada na criação do espelho-de-água é, prontamente, devolvida ao leito do rio”. Também a vegetação que bordeja o rio foi preservada. Aspecto importante na relação com o curso de água é a vegetação existente que assume objectivos bem definidos como a protecção, o enquadramento, a valorização e a estruturação do espaço.
Em termos de materiais utilizados no projecto de realçar a função preponderante que a madeira assume, como recurso natural que suporta uma boa parte da economia local do concelho, não deixou de ser, devidamente, valorizada no arranjo do parque urbano. A sobriedade inerente à madeira será a característica fundamental a partir da qual serão definidos os restantes materiais”.